A farra das consultorias!

A contratação de consultorias é vista com reserva pelos órgãos de Controle por facilitar a ocorrência de contratações sem licitação, por preços exorbitantes, a maiora das vezes supervalorizados, sem planilha que demonstre o custo efetivo do pessoal contratado.
Geralmente são contratos caros, cujo objeto nem sempre é tangível e cujos resultados dificilmente podem ser avaliados.
Por essa razão, contratos de consultoria devem estipular o tempo para execução dos trabalhos, quantas pessoas farão essa consultoria, o custo da hora trabalhada e, principalmente, qual o produto final.
No Governo Estado, a contratação de consultorias pode se transformar numa mera contratação de pessoal, geralmente de outro Estado, cara e às vezes infinita.
Entra Governo sai Governo e as consultorias estão aí, faturando alto.
Para exemplificar, olhem esses exemplo atuais:
A secretaria de Projetos Estratégicos, a Secretaria de Meio Ambiente e o ITERPA contrataram a empresa de consultoria PM21, com sede em Curitiba, mas também em Mato Grosso, de onde veio o Secretario Ortega.
Na SEMA o contrato vige até os dias atuais. Valor: 389.000,00/ano. Existe desde 2008.
No ITERPA, o contrato teve inicio em meados de 2008. Valor Inicial: 389.000,00/ano, mas já teve um acréscimo de mais 25%. Continua em vigor.
Em ambos os casos, não se sabe quantos são os consultores, o que fazem para justificar tanto dinheiro.
NA SEPE, o contrato foi durante o exercício 2008. Custou 308 mil. O objeto foi implantar um escritório de projetos. Será que conseguiu?
Façamos as contas. Quanto essa consultoria já custou aos cofres públicos?
Reclamar para quem?

Comentários

Anônimo disse…
No que se refere a contratação de consultorias pelo Governo do Estado fica sempre no ar a pergunta se de fato tais empresa cumprem com a sua função de agregar valor e conhecimentos a para a instutição que foi contratada. A impressão que dá é que as consultorias são mais uma forma de lotar o serviço público de pessoas não concursadas, e em alguns casos não qualificadas, com funções nem sempre tão técnicas. Quem perde com isso? Mais uma vez o povo (que paga a conta no final), o Estado que paga por um serviço em alguns casos totalmente inútel e dispensável e o servidor público estadual que é visto de forma desqualificada.

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