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Mostrando postagens de agosto, 2023

Empresa de muita sorte...

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Aqui em terras paraenses existem empresas que não podem reclamar da sorte. Enquanto alguns governos querem banir os livros e livrarias antigas fecham suas portas, a Livraria Palmieri, Pessoa Jurídica aberta em 2019,  com capital social de R$ 25.000,00 ( v inte e cinco mil reais), vem celebrando, desde 2021, contratos milionários com o Governo do Estado, conforme já publicado aqui. Leia em: https://www.olhodelince.net/2023/05/a-compra-de-livros-pela-fundacao.html Em 2021,  a livraria Palmieri recebeu o total de R$ 3.878.428,00 pela venda de livros à Fundação Cultural do Pará. Em 2022, a mesma livraria teve empenhado a seu favor o montante de R$ 10.993.097,60. As aquisições tiveram origem em dois Pregões. Breve análise do Pregão 013/2022, realizado pela FCP e que deu origem a maior parte desses contratos, sinaliza para a ocorrência de irregularidades no certame, pois se tratava de uma licitação restrita à participação de micros empresas e empresas de pequeno porte, atendendo legislação

Pobre povo da Amazônia

Em tempos de "Diálogos sobre a Amazônia", volto a publicar, por ser tão atual, um post feito em 2021:   No último ranking sobre qualidade de vida nos municípios do Brasil, das 06 piores capitais 05 estão localizadas na Região Norte ( Rio Branco, Manaus, Porto Velho, Belém e Macapá) e 01 no nordeste (Maceió). Belém em termos de pior qualidade de vida só perde para Macapá, que é a última colocada. Por outro lado, dentre as 100 melhores cidades para se viver a maioria está na região sudeste, especialmente em São Paulo. Esse ranking estampa a cruel desigualdade existente em nosso país, que reflete, regionalmente, a desigualdade de distribuição de renda no mundo como um todo. Vários fatores levaram a esse quadro, ao longo da história de nosso país, entretanto, destaco três como fundamentais: Primeiro, a política desenvolvimentista implementada pelo governo federal, que sempre privilegiou o sul/sudeste e que nunca foi voltada para minimizar a desigualdade regional, ao contrário, se