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Mostrando postagens de janeiro, 2011

Triste e dura realidade

Mais um prédio desaba em Belém. As cenas na televisão foram chocantes. Foi terrível ver a vida de trabalhadores ser ceifada brutalmente! Foi triste ver a dor daqueles que perderam seus imóveis, resultado de uma vida toda de trabalho! Porém, o mais triste e mais deprimente é saber que dificilmente alguém será compensado de forma justa por essas perdas,   pois a justiça infelizmente só é rápida, eficiente e célere para aqueles que tem recursos financeiros suficientes para bancar os diversos mecanismos protelatórios da justiça brasileira,   os quais existem exatamente   para proteger o “status quo ” daqueles que estão no topo do nosso sistema social. Uma prova irrefutável de como a impunidade protege os ricos e poderosos   foi o caso do desabamento do edifício Raimundo farias, ocorrido em 1987: O processo cível,   que tramitou de 1988 a 1998, prescreveu e as famílias dos 39 operários que morreram no desabamento depois de muita luta só conseguiram uma indenização de R$ 170 mil dos proprie

O MPE contra a ALEPA. Será?

Desde Setembro de 2010 o Portal da Transparência do site “Alepa.pa.gov.br” não é atualizado. Ao Presidente da Assembléia   Legislativa   pouco importa a Lei da Responsabilidade Fiscal, mas e o Ministério Público, fiscal de todas as leis, quando atuará para fazer a LRF ser cumprida?

AGORA ME DEU MEDO!

É deprimente ver a linha adotada pela   Secretaria de Comunicação, que faz o site ”diagnóstico. pa.gov.br.” Ao invés de serem   postadas notícias sérias, contundentes e irrefutáveis sobre a situação financeira do Estado, ficam postando fotos de prédios públicos mal conservados, como se isso por si só fosse uma prova cabal da má gestão do Governo que findou. Segundo o site, ” O que se vê é que os problemas de infra-estrutura não são pontuais, como seria normal a qualquer governo. Eles estão presentes em praticamente todos os prédios públicos do Estado ”.   O site apresenta imagens de paredes infiltradas, pinturas desbotadas e outras situações semelhantes, decorrentes da ação do nosso clima úmido e da falta de recursos aplicados na manutenção predial. São só fotos, imagens que tem a finalidade de incutir uma mensagem subliminar de descaso, incompetência, abandono... Acontece, e é aí que dá medo desse tipo de comunicação, que esses problemas sempre existiram e provavelmente vão existir em

EU PROMETO!

Até as eleições para Governador de 2006 eu nunca parei para mensurar o que realmente o Governo que estava se findando havia feito pelo nosso Estado- meu voto sempre foi ideológico- sempre votei nos partidos de esquerda porque acreditava que o socialismo   era o caminho para   um mundo melhor. Hoje, depois de ter vivido a experiência frustrante do Governo Petista do período 2007/2010 e de ter comprovado que a era da ideologia acabou, pois o fim do socialismo real e a vitória estrondosa do capitalismo como sistema econômico dominante levaram   a proliferação de partidos   carentes   de   ideologia e abundantes de fome de poder e dinheiro, sinto que é hora de mudar meu foco. Assim, para não trilhar o caminho dos acomodados, que dizem odiar a política e não querem nem ouvir falar disso, mas que à época das eleições pela obrigatoriedade do voto terminam servindo de trampolim para os mesmos políticos gananciosos que dizem odiar, decidi acompanhar sistematicamente a “performance” daquele esc

Primeiras impressões

Depois de uma longa pausa, quando aproveitei para refletir sobre a pertinência de manter este blog, eis que um artigo na revista Veja ( Na Veja, ora vejam só!) voltou a despertar em mim a vontade de escrever sobre o   momento político pelo   qual passa nosso Pais e, particularmente, nosso Estado. O artigo de J. R. Guzzo, intitulado “As cotas de Brasília”, discorre sobre a distribuição de cargos “de porteira fechada” entre os partidos políticos, no Governo Federal. Assinala que “não passa pela cabeça de ninguém, nem de longe, reivindicar qualquer cargo por ter idéias sobre como tocá-lo, ou melhor, por ter algum projeto em relação a ele; exige-se o lugar simplesmente porque ele faz parte da “cota”   de um grupo “aliado”. O redator comenta, estarrecido, a naturalidade como essas repartições de cargos são tratadas...a luz do dia, em português claro, sem disfarce!   Eu, também, aqui na Terrinha, diariamente leio nos jornais e nos blogs os acordos feitos pelo atual Governador para fechar a c