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QUEM LUCRA COM A VIOLÊNCIA E A DESORDEM SOCIAL

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O descaso do Governo do Estado com a população mais carente, que vive assolada e assediada pelas organizações criminosas ligadas ao tráfico de drogas, custa, em termos sociais,  o futuro de uma grande parcela de jovens negros e pobres e a falta de tranquilidade da população em geral. Em termos monetários, o custo se traduz em números exorbitantes de recursos despendidos com a construção de presídios e, especialmente, com a alimentação dos presos. Esses recursos, numa sociedade mais justa e igualitária, sem toda essa mazela social, estariam direcionados à manutenção de programas sociais, educacionais e culturais destinados a formar cidadãos do bem aptos para inserção na sociedade. Um comparativo entre a execução financeira da SUSIPE e a Fundação de Atendimento Sócio Educativo do Pará (FASEPA) (órgão criado para "promover a execução da política de assistência social, vinculada ao desenvolvimento das ações de proteção especial à criança e ao adolescente, em situação de risco

Quem pode com a Hydro?

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Enquanto o povo acredita que a Hydro vai sofrer alguma sanção pelos danos ambientais em Barcarena, o Governo do Estado segue, em passo acelerado, com o processo burocrático para a instalação de uma usina termelétrica, a base de gás natural, que tem apenas um objetivo: atender o pleito da Hydro , com vistas a diminuir o custo de produção do aluminio( hoje, 50% do custo é com energia elétrica) e aumentar o lucro da empresa norueguesa. A Hydro manda tanto aqui no Estado que tudo foi feito para atender o pleito da empresa: o Governo do Estado, por meio do senador Flexa Ribeiro, trabalhou no sentido de incluir nosso Estado no leilão nacional para captação de novas fontes de energia, que aconteceu em janeiro de 2016. A Portaria Nº 382/2015 do MME (Ministério de Minas e Energia), divulgada em agosto de 2015, estabelecia como diretriz para o Leilão A-5 que os projetos de térmicas à gás deveriam comprovar disponibilidade do combustível pelo período de vinte anos. Dessa forma, o leilã
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Não há dúvida que os portais da transparência são excelentes instrumentos para controle da gestão pública. Por essa razão, a maioria dos sites das prefeituras e de diversos  governos estaduais têm um site padronizado, pensado para dificultar a vida de quem quer se aprofundar na análise dos gastos públicos. Basta acessar os diversos sites disponíveis para verificar que muitos não contem informações completas ou são de difícil navegação. Aqui, no Estado do Pará, o site www.transparencia.pa.gov.br, do Governo do Estado, é (ou era!) o site mais completo e de mais fácil navegação, havendo, inclusive, a opção de pesquisa por credor, o que possibilita verificar quanto cada empresa recebeu, de forma global, do Governo do Estado. Mas, esses tempo de transparência estão cada vez mais ameaçados. Ou os sites estão fora do ar ( TCM/PA, TCE/PA.) ou o site não disponibiliza informações ( Portal do Governo do Estado). Até mesmo o Portal do TJ/PA está fora do ar ( culpa a PRODEPA). Reco

Enquanto você dormia...

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Há mais de 20 anos o Estado do Pará vem sendo governado pelo mesmo partido, pelas mesmas pessoas. São eles os donos do Poder. São eles que colocam os seus filhos, amigos, parentes e aderentes em cargos estratégicos. São eles que prosperam mesmo que os pobres de nossa região continuem cada vez mais pobres. São eles que andam de carros de luxo e que moram em apartamentos cada vez maiores e mais luxuosos. São eles que não temem a justiça porque há muito ela está cega e só vê o que interessa. São eles que aparelham o Estado de tal forma que mesmo fazendo uma péssima gestão são reeleitos. Eles estão lá porque fazem o que querem há anos e nada acontece. Eles não trazem desenvolvimento ao nosso Estado; eles não matam a fome de nosso povo; eles não cuidam de nossas florestas e riquezas;  eles não nos dão segurança pública, eles não nos dão uma educação de qualidade; eles isentam as grandes empresas mineradoras de pagamento de impostos e permitem que elas poluam os nosso rios; eles p

É preciso falar sobre as isenções fiscais

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O Grupo Alubar chegou em Barcarena em 1998. Primeiramente, a Alubar Metais S/A, depois a Alubar Cabos e, posteriormente, em 2011, as duas empresas se fundem e formam a Alubar Metais e Cabos S/A. Segundo informado no site da empresa, a Alubar Metais e Cabos S.A possui, atualmente, cerca de 90% da mão de obra proveniente da cidade de Barcarena e região, o que gera emprego e renda para 1000 pessoas, direta e indiretamente. A empresa também adquire 95% dos materiais e serviços necessários para a produção de fornecedores paraenses, o que reforça o compromisso da empresa com o desenvolvimento da indústria e serviços locais. A empresa informa, ainda, que no último ano a Alubar começou a operar com capacidade máxima sua fábrica de cobre. Os investimentos realizados na primeira etapa do projeto possibilitam a produção de 1.500 toneladas/mês de cabos nus e isolados de baixa e média tensão. O novo negócio também impactou na criação de novos postos de trabalho. No total, houve um ac

Mulheres no Poder

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Hoje, no dia das mulheres, é preciso fazer uma reflexão sobre o  papel  secundário da mulher na política. Apesar de as mulheres representarem, aproximadamente, 44% dos filiados a partidos políticos e mais da metade do eleitorado, esses números não se refletem na representação no Legislativo. A campanha Mais Mulheres na Política, apoiada pela Secretaria de Políticas para as Mulheres do Ministério da Justiça, defende a criação de cotas para mulheres em todas as casas legislativas, visando aumentar a representatividade feminina na política, efetivando o princípio constitucional da igualdade de gênero. Em nosso Estado elas ocupam apenas 10% dos cargos, apesar de serem 51% da população. O Pará segue as estatísticas negativas de participação feminina no parlamento: no Senado, o estado não conta com nenhuma mulher; na Câmara dos Deputados, a bancada paraense, tem apenas 3 representantes femininas e 14 deputados federais; e na Assembleia Legislativa do Estado, dos 41 deputados estaduais,

Isso é uma vergonha!!!!

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O Portal da Transparência da Assembléia Legislativa, no que diz respeito às despesas do Órgão, está totalmente desatualizado: Só contem informações até 2016!!! Além disso, o Portal não permite consultas a despesas na maior parte dos outros anos, inviabilizando assim qualquer pesquisa mais extensa.  Verdadeiro absurdo! Os senhores deputados, representantes do povo, que deveriam fiscalizar e zelar pelo bom uso do recurso público e pelo cumprimento dos princípios da Administração Pública, são os primeiros a esconder o que fazem com o dinheiro que sai do bolso dos contribuintes.  Também o que esperar de um Órgão que gasta R$ 150 milhões de reais com a folha de pagamento de servidores e deputados e mais 77 milhões em contratos por tempo determinado?  E o Ministério Público que não vê isso?! Será que nenhum assessor procura dados nesses portais!!!!???? A resposta é só uma: Nãooo!!! É bom lembrar que em 2011 este blog denunciou a mesma situação (ver o post de 28/01/2011- "