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Na calada da Noite

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Como é difícil acordar calado se na calada da noite eu me dano... De volta a este espaço para denunciar, indignada, a atitude indecorosa dos Gestores da Universidade Federal Rural do Pará que demitiram, A BEM DO SERVIÇO PÚBLICO, o professor Paulo Roberto Silva Farias. Motivo : O professor foi sempre a voz que se elevava, muitas vezes a única voz, contra os descalabros e situações de corrupção e falta de zelo com o recurso público naquela Instituição de Ensino. Situações essas que culminaram com uma ação da Polícia Federal em janeiro deste ano, nas dependências da Fundação de Apoio (FUNPEA). O estopim da demissão sumária do professor Paulo Farias teria sido a divulgação, em grupos de whatsapp de professores da UFRA, de denúncias feitas junto ao MEC e aos órgãos da Justiça Federal apontando que o atual Reitor não teria realizado, de forma legal no Brasil, o reconhecimento/validação do diploma de doutorado dele, obtido em julho de 2008, na University of Wolverha

UFRA/FUNPEA/CAPITULO I

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operação saldo zero Hoje a cidade acordou com a noticia que a Policia Federal, o MPE/PA a CGU estavam na UFRA, mais especificamente na FUNPEA, com o intuito de fazer busca e apreensão de documentos, computadores, celulares, etc. com vistas a consubstanciar as evidências já coletadas que apontam para a ocorrência de uma associação criminosa voltada para desviar recursos públicos federais, não só da UFRA, como também de outros órgãos, a exemplo da SUDAM E FUNASA. Conforme dito em diversas entrevistas pelos dirigentes das instituições citadas, esse é apenas o começo de uma operação mais aprofundada que com certeza apontará a existência de um buraco mais fundo do que parece à primeira vista, por mais feio que já pareça! Este blog vem buscando apontar algumas dessas situações, de modo a mostrar aos interessados e aos cidadãos que um dia a casa pode cair. Afinal, as universidades são espaços de saber que devem zelar pelos recursos públicos a elas repassados com a finalidade

Universidade Pública, cidadania e indignação

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As Universidades públicas brasileiras precisam urgentemente de uma mudança radical. Em muitas delas predomina o clientelismo, o favorecimento, o descaso com os alunos. Há o caso de uma universidade federal aqui no Pará onde a maior parte das vagas dos concursos públicos já tem dono antes mesmo da realização das provas. Os editais são feitos de encomenda para determinadas pessoas. Outra situação frequente ali é o apadrinhamento: Os concursos são destinados para preenchimento de vagas no interior do Estado e, logo, logo, o (a) apadrinhado(a) está em Belém ocupando algum cargo criado especialmente para ele (a). Ou então, o(a) professor (a) passa a ser aquinhoado(a) com cargas horárias bem flexíveis para que ele possa vir para a capital onde exerce outras atividades remuneradas. Pior ainda é a relação da Universidade com a Fundação de Apoio. Favorecimentos, nepotismo, contratos sob suspeita e por aí vai. São situações imorais que ferem de morte os princípios fundamentais da Ad

A máquina pública e as eleições

O Programa de Redução da Pobreza e Gestão dos Recursos Naturais do Estado do Pará – PARÁ RURAL, previsto para ser executado em seis anos, foi estimado em US$ 100 milhões (DE DOLÁRES) dos quais, US$ 60 milhões decorrentes de empréstimo junto ao Banco Mundial (BIRD, com juros de 6.83% ao ano, e os US$ 40 milhões restantes como contrapartida do Governo do Estado do Pará. Sessenta por cento desses recursos deveriam ser direcionados para o apoio a investimentos produtivos na área rural. O Programa teve início na Gestão Tucana, em 2005, mas só começou realmente em 2007, no Governo Ana Júlia. Em 2015, portanto 08 anos depois de efetivamente iniciado, o PARÁ RURAL, como inicialmente concebido, terminou, posto que o termo do empréstimo, assinado em 2005, previa um prazo de 10 anos para utilização do crédito. O Governo do Estado nunca fez um balanço demonstrando como aplicou esse recurso. Por outro lado, nenhum órgão de Controle Estadual ( TCE,MPE) buscou saber como esse recurso foi aplicado

Sinal vermelho para a transparência dos atos públicos

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Em tempos de eleições é melhor esconder do que mostrar!  Consultando hoje, 28/09, às 17.30 horas o site www.transparencia.pa.gov.br . verifica-se que o Governo do Estado do Pará ( Leia-se Simão Jatene e Cia.) não está disponibilizando informações sobre a execução orçamentária e financeira do exercício 2018. O interessante é que as informações sobre os outros exercícios estão disponíveis. Tática para não ser acusado de tirar o portal do ar. Com certeza deve ter informações bem interessantes sobre os repasses efetuados faltando 02 semanas paras as eleições! Espero que o Ministério Público do Estado aja com rapidez para que o site retorne ao normal, afinal manter o site atualizado é um mandamento legal e o descumprimento de lei por si só já é, potencialmente, um ato de improbidade administrativa.

Controle social e efetividade

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imagem: matra.org.br Manchete de hoje do Diário do Pará: Tudo a ver com a postagem feita aqui no blog sobre os repasse de recursos feitos pelo Propaz: https://www.olhodilince.com/2018/08/eleicoes-e-subvencoes-uma-rima-perfeita.html Não sei se foi coincidência ou se o Ministério Público Estadual leu o post acima. Só sei que fica claro que o "Olhodilince" está enxergando na direção certa, demonstrando  que o controle social pode ser efetivo.   Como já disse em outro momento, acredito que todos nós, cidadãos conscientes, devemos usar nossa expertise para melhorar nossa sociedade. Devemos sair de nossa indiferença. Precisamos criar associações voltadas para o controle social, apartidárias e sem fins lucrativos. Afinal,  muitos fazem muito mais do que um.  #controle social-exercício de cidadania!

RENOVAÇÃO JÁ!

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Não é a toa que os candidatos a deputado estadual do Estado do Pará fazem de tudo para serem eleitos- ali é o paraíso das mordomias. Além do salário e de todas as verbas indenizatórias, eles recebem ainda auxílio alimentação e cestas básicas. Benefício estendido a todos os servidores e comissionados! Apesar da falta de transparência do site da ALEPA, é possível verificar que só com auxílio alimentação, em 2017, a ALEPA gastou aproximadamente R$ 38.000.000,00. Em 2018 são R$ 3.556.400,00 mensais. Totalizando mais de R$ 42.000.000,00 ao ano. Além do tíquete alimentação também existem as cestas básicas contendo alimentos e material de higiene e limpeza. Valor do contrato celebrado em 2018: R$ 8.641.500,00 ( por 12 meses). Quantidade estimada de cestas básicas: 3.500!  Fica a pergunta: A ALEPA tem tudo isso de servidores e deputados?!!!! Para ver o edital da licitação vá em: http://transparencia.alepa.pa.gov.br/licitacao.php ou http://transparencia.alepa.pa.gov.br:8080/